sábado, 18 de junho de 2011

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domingo, 27 de fevereiro de 2011

alguém, por favor, me tira desse tédio que não aguento mais.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

o/ 2010

Que lindo, mais um ano acabando!Mais um começando...
Os desejos são sempre os mesmos, os de alegria, felicidade, paz, saúde, amor - muito amor!-...E que continue assim!
Que todos possamos aproveitar um maravilhoso 2011.


Desejo de coração que as coisas melhorem cada vez mais.
Inté! o/

domingo, 7 de novembro de 2010

Certeza do reencontro

A saudade maltrata e aperta o coração mas é fruto de uma coisa boa.
A melhor coisa possível!
Saudade é o preço mínimo que haveria de se pagar. Se analisada de um outro ângulo pode ser vista até como positiva. É a ausência, a vontade extrema da presença, que causa essa dor.
Dor feliz! Feliz pelas lembranças que deixou. É certo que essas lembranças a distância e o tempo não apagam.
A distância serve sim pra alguma coisa.
Serve pra certeza do reencontro.
Quanto melhor for mais saudades irá deixar. 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Fazia tempos que ela não sentia essa nostalgia boa de final de tarde. Era raro esse momento de poder parar tudo, dormir assistindo um filme em família e aproveitar tudo o que o momento poderia lhe proporcionar. Não importava o turbilhão de idéias naquele momento sublime de sono, leveza.
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Mesmo que no dia seguinte começasse tudo de novo, fosse ver aqueles mesmos rostos de tanto tempo, ter as mesmas conversas ja sem graça e as perspectivas nulas, aquele momento de nostalgia, sensação de liberdade das obrigações do dia a dia foi extremamente importante.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Última carta de Olga

Olga Benario Prestes

ÚLTIMA CARTA ESCRITA AO MARIDO E À FILHA, NO CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DE RAVENSBRÜCK, ANTES DE SER CONDUZIDA À MORTE EM CÂMARA DE GÁS

(ABRIL/1942)

Queridos:

Amanhã vou precisar de toda a minha força e de toda a minha vontade. Por isso, não posso pensar nas coisas que me torturam o coração, que são mais caras que a minha própria vida. E por isso me despeço de vocês agora. É totalmente impossível para mim imaginar, filha querida, que não voltarei a ver-te, que nunca mais voltarei a estreitar-te em meus braços ansiosos. Quisera poder pentear-te, fazer-te as tranças - ah, não, elas foram cortadas. Mas te fica melhor o cabelo solto, um pouco desalinhado. Antes de tudo, vou fazer-te forte. Deves andar de sandálias ou descalça, correr ao ar livre comigo. Sua avó, em princípio, não estará muito de acordo com isso, mas logo nos entenderemos muito bem. Deves respeitá-la e querê-la por toda a tua vida, como o teu pai e eu fazemos. Todas as manhãs faremos ginástica... Vês? Já volto a sonhar, como tantas noites, e esqueço que esta é a minha despedida. E agora, quando penso nisto de novo, a idéia de que nunca mais poderei estreitar teu corpinho cálido é para mim como a morte.

Carlos, querido, amado meu: terei que renunciar para sempre a tudo de bom que me destes? Corformar-me-ia, mesmo que não pudesse ter-te muito próximo, que teus olhos mais uma vez me olhassem. E queria ver teu sorriso. Quero-os a ambos, tanto, tanto. E estou tão agradecida à vida, por ela haver-me dado a ambos. Mas o que eu gostaria era de poder viver um dia feliz, os três juntos, como milhares de vezes imaginei. Será possível que nunca verei o quanto orgulhoso e feliz te sentes por nossa filha?

Querida Anita, meu querido marido, meu Garoto: choro debaixo das mantas para que ninguém me ouça, pois parece que hoje as forças não consegu em alcançar-me para suportar algo tão terrível. É precisamente por isso que esforço-me para despedir-me de vocês agora, para não ter que fazê-lo nos últimas e difíceis horas. Depois desta noite, quero viver para este futuro tão breve que me resta. De ti aprendi, querido, o quanto significa a força de vontade, especialmente se emana de fontes como as nossas. Lutei pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo. Prometo-te agora, ao despedir-me, que até o último instante não terão porque se envergonhar de mim. Quero que me entendam bem: preparar-me para a morte não significa que me renda, mas sim saber fazer-lhe frente quando ela chegue. Mas, no entanto, podem ainda acontecer tantas coisas... Até o último momento manter-me-ei firme e com vontade de viver. Agora vou dormir para ser mais forte amanhã. Beijo-os pela última vez.

Olga

domingo, 19 de setembro de 2010

de setembro pra cá...

Uma ano de blog! Bem que poderia começar o texto com algo mais poético mas minhas emoções do momento não me permitem.
Nossa, um ano... Tanta coisa aconteceu desde setembro do ano passado. Só assim, por meio dos registros escritos, consigo visualizar de fato a intensidade de tudo o que tem acontecido de lá pra cá.
Mudei o rumo das coisas que escrevia aqui. Comecei com textos cheios de metáforas, nhenhenhens, críticas, bla bla bla, mas agora mais parece um espaço de dicas culturais ou mornas analises mais diretas do que tem me acontecido. A vida tem dessas coisas mesmo, a gente vai mudando a forma de como falar sobre ela. Aposto que daqui a um ano meu jeito de escrever já mudou, de novo.
Fico feliz de ver que a um ano não paro de escrever. Mesmo sem leitores assíduos, gosto de alimentar esses espaço com palavras. Espero continuar escrevendo aqui e daqui a 365 dias comemorar mais um ano de textos.

sábado, 18 de setembro de 2010

alternativo utópico

Sou da Bossa, do Samba, da MPB,mas Rock não da pra mim. Adoro Moveis Colonias de Acaju, mas pra ouvir no MP4, no conforto da minha cama. Ir pra show dos caras não é pra mim!Acho que gosto do som alternativo de uma maneita utópica.Penso que o show deve ser legal e pronto. Nada de ir de novo.
Adorei a companhia da noite, mas ver aquele povo todo pulando, no empurra-empurra, me lembrando o carnaval soteropolitano sem percussão e com muito baixo e guitarra e bateria. Que agonia que me deu ver o povo curtindo show assim. Estou acostumada a todo mundo dançando na sua, sem empurrar, sem invadir o espaço do outro.
Sei que tem quem goste, mas eu sou da Bossa, do Samba, do MPB e não do Rock.

domingo, 12 de setembro de 2010

A música da Céu é muito boa. Esse nome, Céu, remete a música de irgreja mas de quietinha não tem nada. A palavra malemolência é a que eu mais gosto de falar e me remete a coisas legais. O Cd Extravaganza da Silvia Machete é muito malemolente.A Sílvia é maluca, daquelas que tem problemas mesmo. Todo mundo se acha maluquinho, já reparou? Então se você quer fugir de modinha se ache normal. Eu nitidamente escrevo parecido com o modo de escrever do autor da útima coisa que li e gostei.É involuntário! Escrevi sobre paixão mas não postarei agora. Porque temos tanta vergonha dessas coisas? Vergonha na cara é o que falta nos políticos e nas pessoas que so sabem reclamar mas que não se conscientizam de nada. Ócio produtivo era tudo o que eu queria fazer durante um mês continuamente. Não consigo escrever "idéia" sem acento. Uma amiga falou que para saber escrever em espanhol era só colocar o "i" no meio das coisas.Exemplo: aciento. Mas isso não existe em espanhol. O que de fato existe e o que é mito? Tem vezes que mentimos tão bem que começamos a acreditar como aquilo sendo verdade. Coitado de quem faz isso. Escrita inútil é bom!Dependendo da visão da pessoa nem é inútil. Inútil não é igual a fútil. Fútil não server pra nada e o inútil é só tirar o "i", aquele do "aciento", que se torna útil. Escrever o que vem na mente é tendência do movimento dadaista que foi usada com alguns nazistas. Ridículo! Como pode nazista querer produzir arte? Pra produzir arte, não estou dizendo que meu texto uma obra prima, é preciso respeitar cada um. Respeito está em falta na sociedade atual. Odeio de gente que fala com falso moralismo. O que é moral? Depende do conceito de cada um? Aposto que a concepção de moralismo da minha avó é diferente da minha. Pra ela fazer tatuagem é coisa de marginal, pra mim é arte no corpo. Tenho um show pra ir daqui a pouco e to aqui escrevendo sem rima versos e preocupação com o estético. Hasta! Inté!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Dessa vez é Drummond

Na minha correria do dia-a-dia ,que ja está quase entrado pela noite também, consigo dar uma lida em algumas coisas -- isso me ajuda muito a manter a calma. Rá, nem é o Jorge dessa vez! O Cara da ocasião é o Drummond. Foi ele em meio da confusão do meu dia corrido me fez lembrar de uma amiga muito querida.
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Eis aqui o trechinho que escolho como sendo minha frase do dia:
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"Não, não é conto. Sou apenas um sujeito que escuta algumas vezes, que outras não escuta, e vai passando. Naquele dia escutei, certamente porque era a amiga quem falava, e é doce ouvir os amigos, ainda quando não falem, porque amigo tem o dom de se fazer compreender até sem sinais. Até sem olhos.[...]"

Flor, telefone, moça

Carlos Drummond de Andrade